quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

YEMONJÁ = Mãe dos filhos que são peixes. Me faz de seu filho... me acalenta nos seus seios e me dá proteção!

Sábado, 29 de janeiro, podia ser um dia como qualquer outro, mas não foi. Não foi começando pela insuportável dor de cabeça que me atacava, algo como se duas paredes imprensassem meu crânio. Dor insuportável que não desejo a ninguém. Para melhorar, ainda tinha aquele compromisso já marcado com antecedência, não só com as pessoas envolvidas, mas com eles os principais motivos que me levam a andar com retidão, meus Encantados! Mesmo assim fui amarrado como se algo não quisesse me deixar ir!



Chegando ao local que deveria estar às 16:00, com 40 minutos de atraso, fui recepcionado com os mesmos sorrisos que me são inconfudíveis, com os mesmos carinhos e mimos e preocupações de sempre, que me deixam tão mal acostumado. Juro que nem era o que precisava, rsrs!



Merendas, conversas, risadas, e o bom remédio que minha cabeça tanto precisava. As horas se passando e banho... Um banho cheiroso, gostoso, que minha memória e meu olfato não irão esquecer jamais! Branco; e a noite se tornou tão alva, em um sincronismo lindo de tecidos e roupas brancas. Eis um convite... Um chamado... Um banco... E não me lembro de nada, só de acordar tão bem acalentado, de receber carinhos em minhas costas, como uma criança nos seios de sua mãe, um sentimento de proteção... Água dada com cuidado! Juro que não queria sair dali, minha vontade era de dizer: "deixem-me aqui", mas algo maior ainda estava por acontecer...



Orações, preces, cantos... Um "choro"... Meu olho brilhando, uma paz foi reinando em minha cabeça, em mim... E a dor? Nem sabia mais onde ela tinha ido parar... "Não vai falar com sua mãe, não?", só ouço de longe uma intimação, mas não era fuga, era a inércia de não saber o que fazer... Ô abraço bom, e bem baixinho um pedido: "cuida de mim mãe, desse seu filho"... Sumi, dormi, rodei, como queiram dizer e/ou entender!



Hoje, sinto ainda toda a apaz que me foi passada pelas águas... água igual talvez as lágrimas que derramo quando lembro deste dia que não foi igual a nehum outro, e que daria tudo pra revivê-lo!





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